A Marca da Promessa

Intr: A promessa do batismo com o Espírito Santo é encontrada já no AT. O profeta Isaías fala à cerca desta promessa: “por que Derramarei água sobre o sedento, e rios sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre os teus descendentes.” (Is. 44.3). Joel também afirma: E há de ser que depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne (...)” (Jl. 2.28).

No NT, a promessa é cumprida (At 2.1-4).

A principal marca desta promessa é o avivamento da igreja.

Na língua hebraica, avivar (hyh), quer dizer “preservar”, “manter vivo”. Significa também purificar, corrigir e livrar do mal.

Na história de cada avivamento, dentro ou fora da igreja, lemos que Deus purifica, livra do mal e do pecado, tira a escória e as coisas que estavam impedindo o progresso da causa.

O avivamento é uma obra ativa e intensiva de Deus. O Espírito Santo reaviva, renova e desperta a igreja sonolenta.

Diante desta certeza, podemos fazer duas afirmações acerca da marca da promessa:

A marca da promessa é:

I- Avivamento Pela Oração (At 1.13-14): (13) “E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam, Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago filho de Alfeu, Simão, o zelador, e Judas de Tiago.(14)Todos estes perseveravam unânimimente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos”.

Pouco antes da sua ascensão ao céu, Jesus deu ordem aos seus discípulos que não se ausentassem de Jerusalém e que esperassem alí, a promessa do Pai (v.4). após a ascensão de Jesus ao céu, os discípulos e as mulheres que com eles estavam subiram ao cenáculo onde perseveraram em oração.

Cenáculo era um salão grande onde costumava-se realizar festas. Provavelmente, este cenáculo era da mãe de Marcos. Quanto tempo estes homens e mulheres de Deus ficaram suplicando pela promessa do derramamento do Espírito Santo?

A resposta está no vs. 2: “E cumprindo-se o dia de pentecostes (...)”

Jesus foi morto no dia da páscoa dos judeus. Da festa da páscoa para o pentecostes havia um espaço de 49 dias. Após três dias no sepulcro, Jesus passou 40 dias ensinando os discípulos o que somam-se 43 dias. Para o pentecostes faltavam 6 dias. Provavelmente, este foi o tempo de súplicas, orações, consagrações e buscas constantes pelo avivamento da igreja de Cristo que seria realizada pelo poder do Espírito Santo!

Para ser cheio de poder, tem que ser cheio de oração, tem que haver clamor, tem que haver busca! Se humilhe perante Deus e exponha a ele a sua carência, a sua fome e a sua sede pelo poder de Deus! Davi, o homem segundo o coração de Deus clamava com freqüência pela ação de Deus na sua vida: “a minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo (...)”(Sl. 42.2); “(...) a minha alma tem sede de ti; a minha carne te deseja muito em uma terra seca e cansada, onde não há água” (Sl 63.1).

O Pr. João Augusto da Silveira era um homem de conduta exemplar. Na carta de conduta expedida pela Missão Pernanbucana dos Adventistas do Sétimo Dia, constam as seguintes palavras à cerca deste valoroso homem de Deus: “O fim da presente é de certificar que o sr. João Augusto da Silveira, esteve empregado em nossa organização durante 11 anos, mostrando sempre boa vontade ao trabalho, é pessoa honesta e de toda a confiança, saindo de nossa organização por livre e espontânea vontade.”

Não resta dúvida de que este homem tinha um agradável relacionamento com Deus. Mas a sua alegria não estava completa! Algo estava faltando em seu coração, ele estava sedento de ser batizado com o Espírito Santo. Até que um dia, mais precisamente no dia 24 de janeiro de 1932, ao entardecer, ele pergunta a Deus: “Por que experiência tão gloriosa, que a igreja de Jesus Cristo nos primeiros dias recebeu, cuja promessa não tem limite de tempo, lugar e pessoas, não era recebida agora, pela igreja cristã hodierna?”

Naquele momento algo sobrenatural lhe impulsionou a entrar em seu aposento e, ajoelhado perto da sua cama com as mãos e olhos erguidos ao céu, pediu a Deus que alegrasse a sua alma e que não o deixasse morrer em circunstâncias espirituais incertas. Naquele momento Deus avivou a vida deste homem, enviando-lhe a promessa do Consolador! Possuído de grande alegria no coração, levantou-se da oração e glorificava a Deus pelo que havia recebido!

A promessa alcançou o Pr. João Augusto da Silveira e, por que não poderá chegar até você? Creia nesta promessa, busque esta promessa, corra atráz dela porque “a promessa é para você, para os vossos filhos, para os que estão longe e para tantos quantos Deus nosso Senhor chamar!”

Deus fará que rios de águas vivas jorrem do seu interior!

II- Avivamento Pela Palavra (At. 2.14-17): (14) “Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a sua voz, e disse-lhes: varões judeus, e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras. (15)Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo a terceira hora do dia. (16)Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: (17)E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos.”

De acordo com os evangelhos, Pedro, cujo nome significa rocha, pedra, era um pescador, trabalhador e tinha uma formação escolar limitada. No entanto, Pedro era um homem bíblico! Defendia a verdade!

O Pr. João Augusto da Silveira dizia: “Uma pessoa pode não ser formada, mas pode ser bem informada.”

Pedro defendeu a verdade do Batismo com o Espírito Santo com a Bíblia aberta! Com base bíblica! Observe o v. 16: “mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel” Pedro usa Joel 2.28; Pedro usa a Palavra de Deus!

A doutrina do batismo com o Espírito Santo é bíblica. Você pode até dizer que ainda não o recebeu porque nunca buscou; pode dizer que nunca recebeu porque não creu, mas jamais poderá dizer que esta promessa não é Bíblica, pois você estaria contradizendo aos profetas, aos apóstolos, a Jesus Cristo e ao Espírito Santo.

Após ouvirem a Palavra de Deus proferida por Pedro, quase 3.000 almas se renderam a Cristo! Só há avivamento onde há Palavra de Deus! Só há avivamento onde há convicção nas verdades Bíblicas!

O Pr. João Augusto da Silveira defendia o Batismo com o Espírito Santo, com base bíblica. Ele dizia: “mostrei, citando Atos (8.14-16), que batismo nas águas não era batismo no Espírito Santo. Mostrei ainda, em Atos 19.2 e 6, o que quer dizer Batismo no Espírito Santo.”

Foi assim, que surgiu a Igreja Adventista da Promessa há 78 anos atráz: com poder e com base bíblica! Há 78 anos esta igreja vem lutando contra as heresias, contra as idéias das seitas diabólicas! Há 78anos esta igreja vem sofrendo para preservar a verdade, porque esta igreja é a igreja do Poder e da Palavra! É a igreja que combate o espírito do erro, mas defende com "unhas e dentes" o Espírito da Verdade! È a igreja que sofre, mas tem o Consolador! É a igreja que luta contra as potestades do mal porque maior é o que está nela do que o que está no mundo! O maior está conosco!

Conclusão: Há 78 anos a Igreja Adventista da Promessa vem dando continuidade ao trabalho iniciado pela igreja primitiva há 2.000 anos atráz. Este trabalho não vai parar porque esta igreja não surgiu por vontade humana e sim, por vontade da Santíssima Trindade.

A Igreja Adventista da Promessa é fruto do avivamento e está alicerçada na Pedra Fundamental que é Cristo Jesus!

Você, como crente salvo em Jesus e como igreja do Senhor, é chamado hoje a cumprir uma missão: “Adorar a Deus, proclamar Jesus Cristo aos povos e promover o bem-estar dos fiéis, sob a direção do Espírito Santo, conforme a Bíblia Sagrada, até a volta de Cristo।

Mis. Jailton Sousa Silva

Consequências do Chamado

(Mt. 4.18-22)

Intro: Na vida, sempre temos escolhas a fazer. Dia a pós dia, as situações nos obrigam a escolhermos as roupas que devemos vestir, os alimentos que devemos ou que podemos ingerir, as pessoas com quem devemos andar, os programas que devemos assistir.

Quando somos chamados para fazermos algo ou, para irmos a algum lugar, também temos a liberdade de escolha, mesmo que para isso nos acarrete algum prejuízo.

Quando Cristo chamou pessoas para seguí-lo, deu-lhes liberdade para escolherem। A decisão de seguí-lo ou não, sempre será do ser humano, Mas uma vez que alguém atende ao chamado de Cristo, terá de adaptar-se às conseqüências deste chamado.

Vejamos agora, algumas conseqüências do chamado:

I- O chamado de Cristo produz transformação (18): “Caminhando junto ao mar da Galiléia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro e André, que lançavam as redes ao mar porque eram pescadores”.

Jesus olhou para homens simples, pescadores e, viu neles a esperança de um futuro dedicado ao evangelho. Ele não se importou se suas profissões eram simples ou não, apenas os escolheu para uma grande missão: levar a luz aos cegos e brilhar na escuridão.

Dentre os que foram chamados, Pedro foi usado por Deus e por meio da sua pregação á 17 nações, quase 3000 pessoas se renderam a Cristo. Os pescadores de peixes foram transformados em grandes pescadores de homens.

Não importa a sua vida de antes, a sua antiga profissão ou a sua origem. Talvez ninguém dá nada por você, todavia, foi o Senhor quem te escolheu para a missão que os anjos mais almejavam cumprir: Ele te escolheu para pregar o evangelho! Talvez as pessoas vejam apenas o seu presente, mas Deus vê o seu futuro, Deus te transforma!

II- O chamado de Cristo produz capacitação (19) “E disse-lhes: vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens”.

Quando eu tomo a decisão de seguir a Jesus, ele me capacita para o serviço de seu reino. Nem todos os capacitados são chamados, mas todos os que forem chamados, serão capacitados!

Uma jovem falou: “não gosto de falar de Jesus porque tenho medo”. Muitos falam: “tenho vergonha, não sei fazer nada”. Jesus fala hoje para você, igreja do Senhor: “Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu. Quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando, pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.” (Is. 43.1b-2)

Do simples estudante ele faz um mestre para ensinar a sua palavra! De um boiadeiro, faz um pastor de ovelhas! Do pescador de peixes faz um pescador de homens!

O chamado de Cristo é a certeza de que simples homens e mulheres são transformados em grandes homens e mulheres de Deus para guiar o seu povo! Foi Deus quem capacitou os profetas e os apóstolos, e também é Ele quem vai lhe capacitar se atenderes o seu chamado.
III- O chamado de Cristo produz renúncia (22) “Então, eles, no mesmo instante, deixando o barco e seu pai, o seguiram.”

Tiago e João estavam dispostos a seguirem a Jesus a ponto de abandonarem ao próprio pai. Renunciaram a família e a profissão para seguirem a Jesus Cristo.

O que temos renunciado?

Russel Shedd renunciou o prazer de sua herança. Usou todo o dinheiro para comprar Bíblias para distribuir em países não alcançados.

John Huss renunciou a sua vida em troca da fé. Ao ser julgado falou: “negar minha pregação é negar a minha consciência e negar a minha consciência é pecado!” John Huss morreu queimado numa fogueira, mas não negou a fé! Jesus renunciou a própria vida, pela nossa vida!

Renuncie momentos de descontração por momentos de oração, momentos de entretenimento por momentos de conhecimento, e se as circunstâncias da vida te colocarem num beco sem saída e você tiver de fazer uma escolha, escolha a Cristo, pois ele também já te escolheu!

Conclusão:Talvez você esteja pensando: “o que eu ganho em aceitar o chamado de Jesus?” O que eu ganho em cuidar, sábado após sábado, do Dijap? O que eu ganho em ir para igreja domingos, quartas e sábados se eu posso ficar na minha casa assistindo televisão?

Talvez, aqui você não ganhe muita coisa. Talvez, você poderá até perder a sua vida nesta terra. Mas Jesus fala para você: “Quem neste mundo ganhar a sua vida, a perderá; mas quem perder a sua vida por amor de mim, a achará”.

Combata o bom combate, complete a carreira e guarde a fé, porque naquele dia o reto juiz te dará a coroa da justiça, a qual está guardada para você!

Fonte: Mis.Jailton Sousa Silva

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